Nasceu em Mafamude, Vila Nova de Gaia. Filho de um jogador de futebol brasileiro, Niromar, e de uma portuguesa, certo?
Sim, sou aquela mistura. O meu pai jogou maioritariamente em Portugal, no Beira-Mar, Estrela da Amadora, Covilhã, Portimonense e chegou a jogar no FC Porto. A minha mãe sempre foi cabeleireira e continua a ser, tem o salão dela. O meu pai quando a conheceu, casaram e ele nunca mais foi para o Brasil, ficou por cá.
É filho único?
Sou.
Quais são as primeiras memórias que tem da infância?
Se quer que seja sincero, é sempre bola. Cresci com a bola, talvez pelos genes que o meu pai me passou. O bichinho já estava cá dentro e as brincadeiras eram todas com bola ou um pouco mais tarde com a PlayStation, ainda hoje sou viciadíssimo, já em miúdo gostava muito de videojogos.
Era um miúdo agitado?
Não, era super tranquilo, era e sou muito tranquilo.
Gostava da escola?
Sim. Não era um aluno de cincos ou vintes a tudo, mas era bom aluno, era tranquilo e gostava da escola.
Quando nasceu o seu pai já não jogava?
Não porque foi uma ideia que os meus pais sempre tiveram, a minha mãe principalmente, de esperar que o meu pai terminasse a carreira para pensar no filho. Infelizmente nunca o vi jogar, nem ao vivo, nem por vídeo.
Quis sempre ser jogador de futebol? Nunca teve aquela fase de querer ser bombeiro, médico ou astronauta?
Não. Tive uma fase, que era naquela altura em que o Jardel jogava no FC Porto, e eu sempre fui fã do FC Porto, sempre adorei o FC Porto, em que dizia à minha mãe que queria ter um irmão e queria que se chamasse Jardel [risos].
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt