“Só tirei a chucha em troca de um equipamento do V. Setúbal e na escola só deixei de chorar quando disseram que íamos visitar o estádio”

Mariana Jaleca, de 25 anos, que esta época joga no Marítimo, não sabe de onde veio a paixão pelo futebol, mas afirma que a principal “culpada” por poder começar a viver o seu sonho é a avó Helena, que não descansou enquanto não arranjou clube para a neta. Primeiro com os rapazes e depois com mulheres bem mais velhas. Acabou por conseguir uma bolsa nos EUA, onde tirou dois cursos e aprendeu a ser profissional, antes de voltar à base, em tempos de pandemia, e deparar-se com a realidade do futebol feminino, no Damaiense. Nesta I parte do Casa às Costas falamos sobre o início de uma carreira que já passou por Itália, Finlândia, Turquia e República Checa