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A casa às costas

“Com 16 anos fui para o Mónaco, o clube empregou os meus pais. Recebíamos €10.000. Não sabia francês, senti-me sozinho, não tinha amigos”

“Com 16 anos fui para o Mónaco, o clube empregou os meus pais. Recebíamos €10.000. Não sabia francês, senti-me sozinho, não tinha amigos”
Jose M. Alvarez/JARSportimages.com
Rúben Vinagre esteve três vezes no Sporting, mas ainda não foi feliz no clube do coração, com o qual tem contrato por mais ano e meio. Passou pelo Belenenses, Mónaco, Wolverhampton, Olympiakos e FC Famalicão e é sobre estes anos que nos fala nesta primeira parte do Casa às Costas, recordando as dificuldades no principado e os anos inesquecíveis na Inglaterra que, diz, não voltará a viver na carreira. Na parte II falamos do regresso a Inglaterra, de Itália, dos momentos bons que vive na Polónia, no Legia, e, claro, do Sporting, de Rúben Amorim e Hugo Viana. Esta foi uma das entrevistas mais lidas de 2024, que a Tribuna Expresso agora republica

É natural de Lisboa. O que faziam os seus pais profissionalmente quando nasceu?
O meu pai jogou à bola muitos anos e a minha mãe trabalhou como cozinheira, mas quando nasci eles já tinham um stand de automóveis.

O seu pai jogou futebol como profissional?
O meu pai esteve no V. Setúbal e no Sporting, mas julgo que não chegou a ser profissional.

Tem irmãos?
Tenho um irmão mais velho quatro anos.

Cresceu onde?
Na margem sul, na Charneca da Caparica.

Foi uma criança tranquila?
Acho que era regula, muito ativo, gostava de andar sempre na rua a brincar.

O que dizia querer ser quando crescesse?
Sempre jogador de futebol.

Em casa torcia-se porque clube?
Toda a minha família é do Sporting.

Quem eram os seus ídolos?
Foi sempre o Cristiano Ronaldo.

Gostava da escola?
Gostava, nunca fui mau aluno, era bom até. Mas gostava mais pelo convívio porque a malta estava sempre a jogar à bola, nem ligava aos telemóveis, nada disso. Tanto que os amigos que ainda tenho hoje estudaram comigo.

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