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A casa às costas

“O Ederson saiu por 40 milhões e foram buscar-me. Torci um bocado o nariz. O peso da baliza do Benfica era enorme, podia atingir o penta”

“O Ederson saiu por 40 milhões e foram buscar-me. Torci um bocado o nariz. O peso da baliza do Benfica era enorme, podia atingir o penta”
RUI DUARTE SILVA

Bruno Varela, 30 anos, cresceu entre Santo António dos Cavaleiros e Cova da Moura, andou com amigos do bairro mal comportados, mas nunca se desviou do caminho da bola, apesar de ter sonhado ser bombeiro, ainda pequeno. Na rua jogava sempre na frente e foi no Ponte Frielas que acabou por se apaixonar pela baliza. Ingressou no Benfica, o clube de toda a família, perto de completar 12 anos. O sonho de defender a baliza principal do clube da Luz só se realizou depois de ser pai, aos 20 anos, e após ser emprestado ao Valladolid e ao V. Setúbal

Nasceu em Lisboa. É filho e irmão de quem?
Sou filho da senhora Joana Semedo e do senhor Lourenço Gomes Varela. A minha mãe sempre trabalhou no ramo das limpezas. Já tentei tirar-lhe o trabalho, mas ela ainda não quer. O meu pai trabalhou sempre na construção civil.

Os seus pais são ambos cabo-verdianos. Conheceram-se em Portugal ou vieram juntos de Cabo Verde?
Conheceram-se cá.

Tem irmãos?
Tenho dois irmãos mais velhos. Um rapaz e uma rapariga.

Em que zona de Lisboa cresceu?
Os meus primeiros meses foram na Pontinha, mas não tenho recordações dessa altura porque era muito pequeno. Depois fomos para Santo António dos Cavaleiros, que chamo o meu bairro, a minha zona, porque foi onde cresci e tenho as minhas amizades. Também tenho parte da minha infância no Zambujal da Buraca, Cova da Moura e Damaia porque são zonas onde tenho família.

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