Que tal a chegada a Amesterdão para jogar no Ajax?
Foi muito bom. Já era mais crescido, não estranhei tanto.
Como era o seu inglês?
Era de um nível baixo. Antes de ir tive uma conversa pelo telemóvel com o treinador Erik ten Hag e o inglês dele também não era bom. Estivemos meia-hora a falar e foi uma guerra porque eu não percebia o que ele dizia, ele não percebia o que eu dizia e estava difícil desenvolver [risos]. Ele foi super tranquilo. A equipa estava a ter uma época incrível, foi aquele Ajax que chegou à meia-final da Liga dos Campeões. Curiosamente tinha jogado contra eles no Benfica, na fase de grupos; quer dizer, estive no banco nesse jogo, não joguei. Foi engraçado chegar e ver uma equipa a ter uma performance tão grande na Europa, mas a ser muito simples. O que eles tinham de craques tinham de simplicidade e isso foi o que mais me surpreendeu. A estrutura do clube era muito boa, as condições também e acima de tudo o grupo era incrível. O segredo era mesmo o grupo.
O ambiente no balneário era muito diferente do que havia experimentado em Portugal?
Sempre tive bons ambientes em Portugal e no Ajax também havia bom ambiente. Os holandeses são um bocadinho mais frios, mas interativos. Dava-me mais com os argentinos, com o David Neres e o Onana, que fala espanhol. Mas os holandeses sempre me trataram muito bem. Gostava que todos os jogadores que fossem para o estrangeiro fossem tratados como eu fui em Amesterdão, tanto no clube como na cidade.
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