O que aconteceu quando regressou dos Jogos Olímpicos do Rio’2016?
Recebi abordagens de duas equipas alemãs, o Estugarda e novamente do Hamburgo. Também fui abordado pelo Fulham, da Inglaterra. Decidi ir para o Estugarda.
Porquê?
Porque é um clube histórico.
Mas estava na II Divisão.
Sim, mas tinham bons jogadores, o meu pai era apaixonado pelo clube, já conhecia o clube há muito tempo. Mas há uma história engraçada, pelo meio.
Pode contar?
Quando fui para o aeroporto, tinha viagem marcada para Inglaterra e para a Alemanha.
Por que razão tinha ambas as viagens marcadas?
Porque o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, queria que eu fosse para o Fulham. Eu queria jogar mais, porque sabia que se jogasse ia conseguir mostrar o meu valor. O mister Jorge Jesus nunca quis que eu saísse, mas decidi com a minha família que tinha de sair para poder mostrar o meu valor e, ao mesmo tempo, sair da minha zona de conforto, porque cresci no Sporting, o Sporting é tudo para mim, por mim ficava no Sporting a vida inteira, é o melhor clube do mundo.
Isso significa que gostaria de terminar a carreira em Alvalade?
Gostava, mas sei que é difícil. Acho que todos os jogadores que passaram pelo Sporting gostariam de terminar lá a carreira. Mas o mais importante para mim é ver o Sporting cada vez melhor. O presidente Frederico Varandas tem tudo para ser o melhor presidente da história do clube. Tem ganhado muitos títulos e tem o Sporting no lugar que merece. Acho que todos os sportinguistas estão-lhe gratos pelo trabalho que tem feito.
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