Exclusivo

A casa às costas

“No Irão conheci verdadeiramente o meu pai. Tive conversas que nunca tinha tido. Ele disse-me: 'Foi pena não te ter encontrado mais cedo'”

“No Irão conheci verdadeiramente o meu pai. Tive conversas que nunca tinha tido. Ele disse-me: 'Foi pena não te ter encontrado mais cedo'”
Buda Mendes/Getty

Após deixar o Corinthians, António Oliveira aguarda há sete meses por um projeto que o convença a regressar ao ativo. O filho de Toni explica o porquê e como deixou de ser jogador, conta que chegou a jogar na equipa principal do Benfica e faz revelações sobre o pai. Nesta parte I do Casa às Costas, o treinador de 42 anos recorda os anos no Tractor Club, já como adjunto de Toni, fala da passagem pela Eslovénia e conta várias histórias do Benfica, do Irão e do Kuwait

Nasceu em Lisboa. É filho de Toni, antigo capitão e treinador do Benfica que, curiosamente, deixou de ser jogador precisamente no ano em que o António nasceu, 1982. Está correto?
Está. Curiosamente também o meu pai no dia do meu nascimento não estava presente.

Porquê?
Estava a tirar o curso de treinador, na Alemanha. Não sei de uma forma rigorosa dizer passado quanto tempo é que ele me conheceu.

A sua mãe o que fazia profissionalmente?
A minha mãe, a partir do momento em que foi mãe, basicamente cuidou dos filhos, que é um trabalho a tempo inteiro. Nós, com a nossa profissão que nos leva a estar muitas vezes ausentes, acabamos por perceber que ela, tal como a minha mulher, acabam por ser pai e mãe ao mesmo tempo. Tratam dos filhos, educam-nos, vão levá-los à escola, aos treinos, a outras atividades, dão de comer, vão deitá-los... Ser mãe é um emprego bastante difícil.

Tem irmãos?
Tenho uma irmã cinco anos mais velha. Nasceu no dia 17 de fevereiro de 1977, no dia do nascimento do meu primeiro filho, que nasceu a 17 de fevereiro de 2002.

Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt