Em 2020, foi adjunto de Jesualdo Ferreira, no Santos, do Brasil. Como reagiu quando recebeu o convite?
Quando o professor Jesualdo Ferreira convidou-me para ingressar na sua equipa técnica, eu só dizia ao meu pai: “Eu vou para o Santos, vou para a equipa do Pelé” [risos]. Era um sonho que se tornava realidade e queremos aproveitar ao máximo todos os segundos, todos os minutos, todos os dias, cada momento no clube, vivê-lo intensamente e aproveitar essa oportunidade. Desde então, o meu percurso tem sido desenvolvido, tirando os seis meses no Benfica B, no futebol brasileiro. Mas não foi o António que escolheu o futebol brasileiro, foi o futebol brasileiro que escolheu o António. Através das oportunidades que foram surgindo, tive de mostrar a minha qualidade e competência e felizmente as pessoas reconheceram isso.
Quais foram as primeiras impressões que teve do jogador brasileiro?
Uma curiosidade enorme por treinar com alguém que vinha do futebol europeu. Uma vontade enorme de trabalhar, de aprender, de experimentar coisas novas. E isso foi algo que me marcou. Mas também houve uma ligação enorme e forte entre mim e o jogador brasileiro e os brasileiros em geral. Houve um carinho enorme, uma forma especial de me receber. No Brasil sinto-me bem. Tenho um reconhecimento que, por exemplo, em Portugal, independentemente das pessoas irem seguindo o meu caminho através dos meios de comunicação social, não é tão valorizado, infelizmente.
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