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A casa às costas

“Perdemos 5-0 com o Benfica e o Sá Pinto deu-nos uma dura. Ele espumava da boca e batia com tanta força no projetor que já saltavam peças”

“Perdemos 5-0 com o Benfica e o Sá Pinto deu-nos uma dura. Ele espumava da boca e batia com tanta força no projetor que já saltavam peças”
Gualter Fatia

André Sousa está prestes a completar 35 anos e a iniciar nova época no Nacional da Madeira. O médio, que fez parte da formação do Sporting, conta como a sua carreira começou por ser construída a pulso, com muitos altos e baixos. Fala de um empresário que o enganou e de outro que o ajudou, explica porque os pais emigraram para França, deixando-o sozinho em Portugal, e revela muitas histórias da passagem por clubes como a Naval, Odivelas, Pampilhosa, SC Covilhã, Beira-Mar e Belenenses

Nasceu em Lisboa. O que faziam os seus pais profissionalmente?
O meu pai é do norte, de uma aldeia em São Pedro do Sul e a minha mãe de Lisboa. Com seis meses fui para a margem sul, para a zona da Moita e curiosamente havia um ringue de futebol mesmo em frente à janela da casa dos meus pais. O meu pai era padeiro e a minha mãe empregada doméstica, mas depois acabou por trabalhar no balcão de uma pastelaria.

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