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A casa às costas

“Joguei com o Rui Borges no Mirandela, já ele era carcaça velha, com qualidade e gostava de dar indicações e conselhos aos mais novos”

“Joguei com o Rui Borges no Mirandela, já ele era carcaça velha, com qualidade e gostava de dar indicações e conselhos aos mais novos”
D.R.

O trajeto que Pedro Machado fez para conseguir viver o sonho de ser jogador profissional de futebol reflete o que a maioria dos seus colegas passa ou passou para cumprir um sonho de criança. Longe dos holofotes, este é um caso de persistência e nesta parte I do Casa às Costas, o central de 29 anos, conta como tudo começou no Quarteirense, revela muitos pormenores sobre os meandros das divisões inferiores, como chegou a trabalhar na Zara e na Uber, antes de partir para a Roménia e estrear-se numa I Liga

Nasceu na Amadora. É filho e irmão de quem?
Tenho um irmão, dois anos mais novo. A minha mãe teve várias profissões, quando nasci trabalhava no Auchan, mas depois teve oportunidade de trabalhar num cartório em Lisboa. Ela destacou-se no trabalho e como abriram um cartório no Algarve foi convidada para fazer parte dessa equipa. Após muita reflexão em família, decidimos ir viver para Quarteira. Eu tinha eu uns nove, dez anos. O meu pai sempre foi eletricista. Houve uma altura, quando rebentou a crise em 2008, que ele esteve seis meses emigrado na França, foi uma fase difícil que me marcou bastante.

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