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A casa às costas

“Na Grécia, um colega meu foi acusado de violação. Provou a inocência, mas o clube rescindiu connosco. Não tinha culpa, fiquei revoltado”

“Na Grécia, um colega meu foi acusado de violação. Provou a inocência, mas o clube rescindiu connosco. Não tinha culpa, fiquei revoltado”
Eurasia Sport Images

Rodrigo Escoval joga a segunda época na Rússia, mas confessa que gostava de vir para mais perto da família, sobretudo desde a morte repentina do seu pai, em dezembro passado, num acidente de mota. Nesta parte II do Casa às Costas conta pela primeira vez uma situação grave que viveu na Grécia, que meteu polícia e que levou o clube a rescindir o contrato com ele. Fala ainda sobre o FC Vizela e a descida de divisão, que considera ser a maior derrota da sua carreira. E revela muitas outras histórias

Foi para o Volos NFC, da Grécia, em 2022/23. Encontrou o que esperava
O clube era novo, tinha cinco anos. Foi um clube que o presidente comprou e começou a investir para levá-lo para a I Divisão, onde já estava há dois anos, se não me engano. Mas em termos de estrutura não tinha praticamente nada. Tinha um estádio, o que foi usado nos Jogos Olímpicos de 2004, tínhamos um campo de treino e pouco mais. Estrutura muito básica, mas ele contratava jogadores com qualidade. Tínhamos uma equipa muito boa e qualificámos-nos para o playoff das seis melhores equipas da Grécia. Tendo em conta que cinco delas são as grandes, foi uma época histórica.

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