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A casa às costas

“Na debandada houve logo 'amigos' a oferecer jogadores ao Sporting, mas Peseiro exigiu regresso dos que saíram. Adeptos deviam estar gratos”

“Na debandada houve logo 'amigos' a oferecer jogadores ao Sporting, mas Peseiro exigiu regresso dos que saíram. Adeptos deviam estar gratos”
Nuno Botelho

Nuno Presume, de 56 anos, assumiu recentemente o comando técnico do Amora FC e aceitou falar de todo o seu percurso profissional, e também pessoal, até chegar aqui. Tentou ser guarda-redes, mas percebeu que o seu caminho era outro e foi estudar para a faculdade, ao mesmo tempo que começou a dar aulas, foi pai e treinava miúdos da formação. Foi treinador na distrital até aceitar ser adjunto de Daúto Faquirá, primeiro no Olhanense e depois em Angola, onde viveu várias aventuras que aqui conta, antes de se tornar um dos braços direitos de José Peseiro

Nasceu no Pombalinho, Golegã. Quais as primeiras memórias de infância?
Nasci e cresci numa zona conhecida sobretudo pelas cheias, quando o Tejo e o Alviela transbordam. Eu vivia no centro da aldeia e praticamente todos os invernos sabíamos o que era poder andar de barco nas ruas do Pombalinho, como se estivéssemos em Veneza. Aquilo que para quem estava de fora representava dificuldade, para nós era alegria. Com exceção das cheias de 1979, as maiores cheias, em que vi algumas casas a desmoronarem. Foi uma situação diferente de todos os outros anos. Mas sem dúvida uma infância com muitos atropelos, confesso.

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