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Análise

Noronha Lopes já não cheira a outsider no Benfica e voltou cheio de emoção e crítica, mas ainda com pouco de concreto

Noronha Lopes já não cheira a outsider no Benfica e voltou cheio de emoção e crítica, mas ainda com pouco de concreto
Cláudia Teixeira

João Noronha Lopes tentará, pela segunda vez e após 2020, ser presidente do Benfica. Apresentou a sua candidatura envolto em frenesim, rodeado por uma enchente que o ouviu a disparar várias críticas a Rui Costa. Sobre medidas, dirigentes e quem terá na sua equipa, porém, nada disse o homem que teve 34,71% dos votos há cinco anos. Quem esteve no seu segundo primeiro date com os adeptos notou diferenças: “Senti mais benfiquismo naquele ringue do que nas últimas vezes que fui ao Estádio da Luz.”

Uma teoria pode seguir vários afluentes, um deles o da incubação. Há quase cinco anos, afinal, foram 34,71%, o equivalente a mais de 261 mil votos, correspondentes a uns quantos milhares de sócios. Venham os candidatos que vierem, João Noronha Lopes já teve o que ninguém terá. Esses votos equivaleram a derrota nas urnas para Luís Filipe Vieira, não a uma terra por semear. “Sou do Benfica e isso me envaidece”, iniciara assim, com o verso inaugural do hino do clube, o seu discurso de derrota em 2020, para as palavras serem um chamariz de exaltação encarnada. Nesta quinta-feira, devotou-se ao mesmo apelo à emoção das hostes. “Boa tarde, Benfica! Que alegria, minhas amigas e meus amigos! Que vontade que eu tenho de entrar em campo! Que banho de Benfiquismo!”, exaltou ao tomar o microfone, pegando na toada que deixou ficar há duas eleições.

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