Quando era mais novo e o buço ainda não tinha sido adobado, era habitual “marcar muito mais golos” do que acontece agora e até “ser o melhor marcador numa série de jogo”. Assim que chegou à equipa sénior dos leões, Ricardo Costa fê-lo ter uma “perceção completamente diferente”. E esta é a história do nascimento de um especialista defensivo que tenta “ajudar a seleção da mesma maneira que ajuda o Sporting”. Contra os Estados Unidos, na sua estreia em Mundiais, foi uma das ameias de Portugal, ao lado de outros megálitos de jogadores como Luís Frade e Victor Iturriza, que permitiram apenas 21 golos aos norte-americanos. Por sua conta, o lateral com arcaboiço de fazer inveja a muitos pivôs, ficaram três blocos. Agora a equipa de Paulo Pereira vai defrontar o Brasil que surpreendeu a anfitriã Noruega na primeira jornada do Grupo E.
Que análise fazes do jogo contra os Estados Unidos?
Fazemos um balanço positivo. O resultado podia ter sido mais expressivo, mas acho que é muito importante entrarmos a ganhar nestas grandes competições. Ganhámos por nove e sofremos apenas 21 golos. O objetivo é ir crescendo durante o torneio e é isso que vamos tentar fazer dando uma boa réplica contra o Brasil.
Em certos momentos faltou um pouco mais de competitividade para que, como disseste, o resultado fosse mais expressivo? Também viajaram muito em cima da estreia e ainda se estão a ambientar…
Talvez possa ter sido por aí. Por esses e por alguns aspetos. Faltou um bocadinho de concentração em certos momentos em que podíamos ter dilatado a vantagem. Também tivemos uma ou outra perda de bola que, se calhar, noutras alturas, não vai acontecer.
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