Vinda do 4.º lugar no último Mundial e mesmo com vários jogadores dessa aventura ausentes, a seleção nacional superou a Polónia e qualificou-se para o próximo Campeonato da Europa. Será a oitava fase final de um grande torneio com o treinador Paulo Jorge Pereira, o mesmo número de presenças que Portugal tinha antes da sua chegada
Não havia os manos Costa a darem o esquadrão de infantaria em quem confiar para disparar remates à baliza. Nem a armadura física de Victor Iturriza para ir alternando na vida trabalhosa de pivô com Luís Frade. Tão pouco houve Salvador Salvador e o seu bigode. Ausentes também estavam Fábio Magalhães ou Miguel Martins, a lista de contrariedades era vasta.
Mas, este domingo, Portugal assegurou a presença pela quarta vez consecutiva no Europeu de andebol, ao vencer na receção à Polónia por 33-26, em jogo da quarta jornada do Grupo 8 de qualificação, disputado em Odivelas, confiando em nomes não tantas vezes titulares ou a arcar com tamanha influência.
Os trintões Gilberto Duarte e Daymaro Salina regressaram à seleção, João Gomes chegou-se à frente, o mais novo dos Cavalcantis idem e depois ainda existem António Areia, Rui Silva, Pedro Portela ou Diogo Branquinho.
Após ter empatado (36-36) na terceira ronda na Polónia, a equipa portuguesa confiou nos que tinha e na sua qualidade. Partiu para este encontro consciente de que o triunfo já lhe garantia o apuramento para o Europeu, tendo evidenciado claro domínio ao longo de todo o encontro, que se traduziu nos sete golos de diferença no final. Sobretudo, foi uma prova da densidade de qualidade de que Portugal cada vez mais dispõe no seu andebol.
Portugal assegurou assim a sua nona fase final, quarta consecutiva, depois das presenças em 1994, 2000, 2002, 2004, 2006, 2020, 2022 e 2024, disputando-se a 17.ª edição do Campeonato da Europa entre 15 de janeiro e 1 de fevereiro de 2026, numa organização conjunta de Dinamarca, Noruega e Suécia.
Será o oitavo grande torneio que Portugal disputará com Paulo Jorge Pereira, treinador que virou selecionador em 2010. Antes dele, o país contava o mesmo número de presenças em fases finais. Com ele, a seleção apenas falhou os últimos Jogos Olímpicos, em Paris.
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