Atualidade

Alcochete: ano zero para tolerância zero

Do meu lado, farei o que posso no clube de que sou sócio: contribuir para que uma maioria menos ruidosa deixe de ser confundida com hooligans que usam o futebol para negócios ilegais, arregimentação de fanáticos e o puro prazer da violência. Que a vergonha de Alcochete sirva ao menos para isto

Bruno de Carvalho e Nuno Vieira (conhecido por “Mustafá”), foram ontem detidos. À hora que escrevo não é clara a razão da detenção, a um domingo, de alguém que se tinha apresentado voluntariamente. Nem a razão para se terem feito as buscas à casa da Juventude Leonina e detenção do seu líder minutos antes do início de um jogo do Sporting.

Bruno de Carvalho e “Mustafá” são o 39.º e o 40.º arguidos no caso do assalto a Alcochete. Só foi surpresa para quem não estava atento à tentativa de o Sporting acelerar acordos de rescisão com os jogadores que foram embora. Todos sabíamos, e Frederico Varandas seguramente também, que este dia acabaria por chegar. E que a situação do Sporting ficaria mais difícil. Pelo menos na negociação com os jogadores que foram agredidos. Rui Patrício foi a tempo, Gelson Martins não sabemos. Já casos como os de Daniel Podense e Rafael Leão pareciam, na entrevista que fiz ao presidente do Sporting, não preocupar a direção do clube, convencida de que irá a tribunal e vencerá.

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