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Agressões em Alcochete. Ministério Público está a terminar acusação

Agressões em Alcochete. Ministério Público está a terminar acusação

O receio que algum juiz decida pela libertação dos primeiros 23 detidos de Alcochete já esta sexta-feira, levou a procuradora Cândida Vilar a acelerar a acusação que está perto de ser concluída

Agressões em Alcochete. Ministério Público está a terminar acusação

Hugo Franco

Jornalista

Agressões em Alcochete. Ministério Público está a terminar acusação

Rui Gustavo

Jornalista

É uma corrida contra o tempo num dia negro para os procuradores que investigam a invasão à Academia de Alcochete. O Expresso sabe que a equipa de Cândida Vilar, do DIAP de Lisboa, está a terminar o despacho de acusação do caso e irá notificar os advogados nas próximas horas.

Este foi o dia em que Bruno de Carvalho e Nuno 'Mustafá' Mendes saíram em liberdade com uma medida de coação ligeira (apresentações diárias na polícia e uma caução de 70 mil euros), contra a vontade do Ministério Público, que tinha pedido prisão preventiva para os dois arguidos. Dia 15 de novembro é também a data em que se cumprem os seis meses da detenção dos primeiros 23 suspeitos do ataque à Academia do Sporting.

Embora a maioria dos magistrados considere que o tempo de prisão preventiva conte apenas quando a medida é decretada - neste caso foi no dia 21 de maio, o que daria mais seis dias para o MP terminar a acusação - Cândida Vilar não quer arriscar. É que há juízes que entendem que os prazos da preventiva começam a contar logo que o arguido fique privado de liberdade. Ou seja, esta quinta-feira.

Tal como o Expresso noticiou esta quarta-feira, havia pelo menos dois advogados dos primeiros 23 detidos a preparar o 'habeas corpus' (pedido de libertação imediata) já para esta sexta-feira.

O processo tem 45 arguidos, 38 deles em prisão preventiva.

O MP anunciou há poucos minutos que pondera recorrer da libertação de Bruno de Carvalho e de Nuno 'Mustafá' Mendes.

[título alterado às 19h43]

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