Atualidade

Tribunal Arbitral do Desporto mantém exclusão de equipas da Rússia das provas da UEFA

Tribunal Arbitral do Desporto mantém exclusão de equipas da Rússia das provas da UEFA
Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

A mais alta instância da justiça desportiva manteve as decisões da UEFA e da FIFA que excluíram seleções e clubes russos após a invasão da Ucrânia pela Rússia

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) manteve, esta sexta-feira, a exclusão da Rússia das principais competições de futebol da UEFA de 2022/23, incluindo a Liga dos Campeões, negando o recurso apresentado pela federação e quatro clubes russos.

O TAS manteve as decisões da UEFA e da FIFA que excluíram seleções e clubes russos após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Rússia já tinha sido excluída da qualificação para o campeonato do Mundo masculino e do Europeu feminino, vaga ocupada por Portugal, e os seus clubes não poderão agora participar nas provas da UEFA de 2022/23, como a Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência Europa.

“O painel considera lamentável que as atuais operações militares na Ucrânia, pelas quais os clubes de futebol russos e jogadores não têm responsabilidade, tenham, em razão das decisões da FIFA e da UEFA, um efeito tão adverso sobre eles e o futebol russo”, refere o TAS.

Mas esses efeitos são, na opinião do painel do TAS, que vai em linha com a posição da UEFA, “compensados pela necessidade de uma condução segura e ordenada dos eventos de futebol para o resto do mundo”.

A decisão afasta o campeão russo Zenit da fase de grupos da Liga dos Campeões e deixa o Sochi de fora do sorteio da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, marcado para segunda-feira.

Se os russos tivessem permissão para participar, não estava claro onde é que os seus jogos em casa poderiam ser realizados ou se os clubes ucranianos boicotariam as provas.

O TAS tem ainda em agenda ouvir outros casos envolvendo atletas e equipas russas em vários outros desportos.

Muitos órgãos governamentais justificaram a exclusão da Rússia por motivos de segurança semelhantes aos citados pela UEFA.

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt