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Pastéis de nata, dilemas no supermercado e independência, mas também muita solidão: a vida dos rookies do basquetebol português

Pastéis de nata, dilemas no supermercado e independência, mas também muita solidão: a vida dos rookies do basquetebol português
Federação Portuguesa de Basquetebol

Atravessaram o Oceano Atlântico para se tornarem profissionais de basquetebol e conseguiram o primeiro emprego em Portugal. Acabados de sair da faculdade, estes jogadores da América do Norte entregaram-se ao desconhecido e aos desafios de uma vida longe de casa. Apesar da inexperiência, pedem-lhes o mundo em campo

Latrell Reid pensou com antecedência nos presentes de Natal que vai dar aos familiares. A logística é maior do que o normal. Precisa de escolhê-los, embrulhá-los e pô-los a caminho dos Estados Unidos, trajeto que também ele gostava de fazer, mas que os compromissos laborais não permitem. Fará chegar a companhia através de uma chamada. “Vou enviar um monte de prendas para as pessoas que amo e para os mais novos. Vejo-os a abri-las por vídeo”, lamenta. Este ano, vai passar a festividade junto dos colegas do Esgueira. Assim que optou por tornar-se jogador de basquetebol num país a um oceano de distância, sabia que os sacrifícios nem nas letras pequenas do contrato apareciam discriminados.   

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