Vouchers do Benfica. PJ investiga alegados jantares de €600

A TVI avança que a Polícia Judiciária tem provas de refeições luxuosas oferecidas pelo clube encarnado a árbitros
A TVI avança que a Polícia Judiciária tem provas de refeições luxuosas oferecidas pelo clube encarnado a árbitros
Jornalista
De acordo com a TVI, o Benfica está a ser investigado pela Polícia Judiciária num megaprocesso que envolve a alegada oferta de refeições luxuosas a árbitros de futebol. Esta investigação aponta para indícios de corrupção desportiva por parte dos encarnados e faz parte do chamado processo dos vouchers, indica a estação televisiva.
A TVI revela que a investigação fez um levantamento da faturação de um restaurante no Terreiro do Paço, em Lisboa, e descobriu que terá havido ofertas de jantares de 500 a 600 euros a árbitros e também a pessoas próximas dos árbitros a quem estes cederam senhas para que usufruíssem de refeições alegadamente oferecidas pelo Benfica.
Esses valores são superiores aos limites definidos pela UEFA para este tipo de ofertas.
A TVI garante que este processo ainda não foi alvo de uma acusação do MP porque foi entretanto adicionado a um outro, mais grave e com os mesmos protagonistas: o chamado processo dos e-mails, desencadeado pelo hacker Rui Pinto e cujos dados não podiam ser usados pela PJ, já que haviam sido obtidos de forma ilegal. No entanto, os inspetores e procuradores do DIAP de Lisboa terão chegado às provas pela via legal.
Recorde-se que o caso dos vouchers foi denunciado há cerca de cinco anos pelo então presidente do Sporting, Bruno de Carvalho. Mas, tal como recorda a TVI, tanto UEFA, como Liga de Clubes e Federação Portuguesa de Futebol arquivaram as queixas do Sporting e deram razão ao Benfica, no chamado caso dos vouchers.
Foi na altura considerado que o chamado “Kit Eusébio” estava dentro dos limites aceitáveis e definidos a nível internacional, de mera cortesia.
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