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“Rei dos Frangos” não vai comprar as ações que Luís Filipe Vieira tem na SAD do Benfica

“Rei dos Frangos” não vai comprar as ações que Luís Filipe Vieira tem na SAD do Benfica
Ilustração Hélder Oliveira

Após o ex-presidente do Benfica ter anunciado que já tinha uma oferta de compra para as ações que detém da SAD, equivalentes a 3,28% do capital social, e de o jornal "Record" ter avançado que esse comprador era José António dos Santos, foi o próprio empresário, esta sexta-feira, a negar tal interesse, dizendo que a notícia "não tem qualquer fundamento"

José António dos Santos não é o autor da suposta oferta de compra que Luís Filipe Vieira disse ter recebido pelas ações que detém da SAD do Sport Lisboa e Benfica. Foi o próprio empresário a garantir, esta sexta-feira, que "não fez qualquer proposta de compra" pelas 753.615 ações do antigo presidente do clube, como fora noticiado esta semana pelo jornal "Record".

O empresário conhecido como "Rei dos Frangos" garantiu, por via de um sucinto comunicado, que "não manteve qualquer contacto com o ex-presidente do Benfica e não comprou nem pretende comprar as suas ações". José António dos Santos e Luís Filipe Vieira estão, aliás, proibidos de o fazer devido às medidas de coação impostas pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito da Operação Cartão Vermelho, na qual ambos são arguidos.

José António dos Santos afirma-se "totalmente alheio à comunicação feita ao Benfica de uma eventual venda de ações, para exercício de direito de preferência", acrescentando que "as notícias que têm sido difundidas nos últimos dias sobre a alegada proposta de compra das ações não têm qualquer fundamento actual, não correspondendo, assim, à verdade".

Na terça-feira, Vieira informara já ter recebido uma oferta pelas ações que detém na SAD do clube, correspondentes a 3,28% do capital social, pelo valor de 7,8 euros por ação. A esse preço, o antigo presidente do Benfica receberia cerca de 5,8 milhões por uma suposta venda das 753.615 ações.

Após Luís Filipe Vieira dar conta desta alegada oferta, o Benfica, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelou ter direito de preferência sobre essas mesmas ações, sem esclarecer se iria exercê-lo. Tem até 15 de setembro para o decidir.

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