O que disse ao intervalo no balneário?
“Disse-lhes que estavam a jogar muito bem, que estavam preparados para sofrer e aceitar que o FC Porto fez uma primeira parte muito boa, colocaram-nos sob pressão nos primeiros 20 minutos e foi muito difícil para nós encontrar soluções, jogaram com muita intensidade. Disse-lhes que o importante era que ainda estava 0-0, mudámos algumas coisas, foi importante termos um avançado-centro em campo, o Petar Musa.
Depois do intervalo fomos mais agressivos, alterámos o momentum do jogo para o nosso lado. Fomos mais pressionantes, ganhámos muitas bolas e, no final, marcámos dois golos muito bom. Foi um jogo muito duro, um bom jogo de futebol e merecemos ganhar.”
Foi o erro começar com Rafa a ‘falso 9’?
“Acho que até com um avançado, ou com o Gonçalo Ramos, teríamos sofrido na primeira parte. Temos que aceitar também a qualidade do adversário, o FC Porto jogou muito bem na primeira parte, foram muito agressivos, ganharam muitas segundas bolas, contundentes a defender, e a bola não foi muitas vezes a posições do nosso último terço. Às vezes, os jogos são assim, tens de o aceitar e depois tentar mudar o rumo. Estou muito contente com a minha equipa, mostraram uma grande atitude e, na segunda parte, um futebol muito bom.”
Mais do que o troféu, é importante ganhar a um rival?
“Não, é só a Supertaça, sabemos que não é o troféu mais importante que há por conquistar, mas, se estás na Supertaça, significa que ganhaste algo na época anterior e o valor depende sempre do adversário. Se jogas contra o FC Porto, ganhou a Taça e a Taça da Liga, é importante. As duas equipas deram o máximo, jogaram como se fosse a final do Mundial, não como a Supertaça. Fomos capazes de ganhar e claro que é importante, mas não diz nada sobre esta época que vai arrancar na próxima época, com o campeonato.”
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