Sven-Göran Eriksson estava num hotel do centro de Lisboa. Faltavam algumas horas para o Benfica-Marselha, a eliminatória que o transportava para 1990, para o dia em que levou as águias à mais importante final europeia. E, subitamente, entrou pela porta da sala onde estava a saudade de antigos jogadores de futebol.
Liderado por Toni, seu amigo de longa data e adjunto, e Humberto Coelho, primeiro capitão de equipa que teve na Luz, um desfile de ex-craques foi abraçar o sueco, que aos 76 anos vive uma vida com prazo de validade devido a um cancro terminal. Mas, ali, regressava-se a 1982, quando aterrou em Lisboa pela primeira vez.
Com Eriksson “visivelmente emocionado”, conta Humberto Coelho à Tribuna Expresso, Toni tinha outra surpresa na manga. De lá sacou uma braçadeira de treinador e deu-a ao homem que ganhou a I Liga em três ocasiões.
Com o símbolo colocado, Eriksson deu a tática aos seus antigos jogadores, numa derradeira palestra. “Ficámos todos cheios de sentido de responsabilidade para ir a jogo”, brinca Humberto.
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