O fecho da primeira volta foi, para o Benfica, como o arranque da metade inicial do campeonato. Instável, conturbado, com pontos perdidos. Nas rondas de abertura, a derrota em Famalicão e o empate em Moreira de Cónegos levaram ao despedimento de Roger Schmidt e à contratação de Bruno Lage, técnico que venceu as primeiras oito rondas que disputou.
No entanto, os problemas regressaram no fecho de 2024 e no abrir de 2025. O empate contra o AFS e as derrotas consecutivas frente a Sporting e Sporting de Braga fizeram soar os alarmes, roubando o otimismo dos primeiros tempos com o setubalense.
Numa primeira volta que teve quatro desafios com Schmidt no banco e 13 com Lage, o Benfica somou 38 pontos. Desde 2014/15, quando a I Liga voltou a ter 18 equipas, este é o segundo pior registo das águias na metade inaugural da prova.
Iguala-se o obtido em 2018/19, campanha em que Lage substituiu Rui Vitória em janeiro, e pior só em 2020/21, quando Jorge Jesus voltou à Luz e somou 34 pontos. Com Roger Schmidt, a primeira volta de 2022/23 trouxe 44 pontos e a da última época, 42 pontos.
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