Tudo aconteceu muito rapidamente para o jovem Renato Sanches. A 4 de novembro de 2015, o rapaz da Musgueira estava a jogar pela equipa B do Benfica contra o Portimonense. Passados seis meses, a 10 de maio de 2016, o adolescente de 18 anos assinava pelo Bayern Munique, protagonizando um negócio milionário.
Bastaram 24 encontros na I Liga para levar Renato do conjunto secundário das águias para um colosso internacional. Bastaram poucos meses para transformar o adolescente das tranças em coqueluche do futebol português, figura do Benfica campeão de 2015/16.
Na vertigem daquela altura, Renato levou o entusiasmo, a agressividade, as arrancadas e os remates do Benfica para a seleção. No Euro 2016, o impacto de Sanches foi mais emocional que futebolístico. Sim, houve o começo da jogada contra a Croácia, houve o golo à Polónia. Mas, acima de tudo, houve uma injeção de energia para um coletivo que, antes da entrada do adolescente, se apresentava triste, chato, pouco convicto. Renato foi a dose de adrenalina indispensável para chegar ao título em Paris.
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