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Benfica

A lei obriga o Benfica a entrar na centralização? Sim. E pode o clube recusar ceder o estádio à seleção? Sim, mas arrisca ser castigado

Rui Costa na tribuna do Estádio Nacional, no Jamor, ao lado do primeiro-ministro Luís Montenegro, durante a final da Taça de Portugal
Rui Costa na tribuna do Estádio Nacional, no Jamor, ao lado do primeiro-ministro Luís Montenegro, durante a final da Taça de Portugal
JOSÉ SENA GOULÃO

O comunicado do Benfica disparou para várias frentes. Numa delas recusou participar nas reuniões de trabalho da Liga para a centralização dos direitos televisivos, noutra a ceder o seu estádio à FPF para lá se realizarem jogos da seleção. No primeiro caso, a lei obrigará sempre o clube a entrar no modelo coletivo. No segundo, os encarnados podem rejeitar, mas sob pena de virem a ser proibidos de usarem o próprio recinto durante três meses

A decisão da Taça teve efeitos rocambolescos no Benfica. Ainda os jogadores do Sporting cirandavam pelo relvado com os seus festejos e Rui Costa, exaltado e agastado, falava aos jornalistas no Jamor, criticando sem poupar a arbitragem. No dia seguinte, por certo com o aval do presidente encarnado, o clube tomou uma posição pública igualmente vincada: ripostou contra “os graves acontecimentos das últimas jornadas da Liga e da final da Taça de Portugal” que, no entender do Benfica, “desvirtuaram por completo” o conceito de “verdade desportiva”. Esse é o sustento invocado pelo clube para justificar o comunicado no qual disparou contra distintos alvos e anunciou várias decisões.

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