Falta de ambição e instinto
“Primeira parte boa até marcarmos o golo, boa dinâmica, boa intensidade, contra um bloco de 10 jogadores à entrada da área, difícil de entrar. Muito movimento e combinação nas alas. Sabemos que não somos uma equipa com muita presença na área, mas procurámos muito conseguir entrar. Fizemos um bom golo e depois entrámos num período que é culpa nossa porque era altura de fazer igual e não digo terminar o jogo porque havia sempre a hipótese do árbitro tentar reabrir o jogo. Faltou-nos nos últimos momentos da 1.ª parte a ambição e o instinto que o Benfica tem que ter, os jogadores do Benfica têm que ter”
2.ª parte
“Na 2.ª parte melhoramos de novo, marcámos. O Casa Pia que não tinha feito um remate, o jogo estava morto. Depois se eu comentar a atuação do árbitro e do VAR vou ter de entrar não só no que aconteceu hoje, mas também na análise do que aconteceu ontem, do que aconteceu há uma semana e depois entro num campo que eu não quero entrar”
Penálti
“É estranho, é difícil de entender como é que o árbitro entende que é penálti, mas mais ainda como é que o VAR não interfere no lance. É um lance que é óbvio, um exemplo que a UEFA, FIFA, ligas põem como exemplos claros. Eu quero ser soft e equilibrado e dizer que o árbitro esteve mal e o VAR também. Mas não. Não consigo responder, o que aconteceu ontem não consigo responder, a semana passada não consigo responder. O que consigo responder é que em alguns períodos do jogo os jogadores do Benfica têm de ter mais ambição, personalidade, mais carácter. É difícil de explicar sem entrar em caminhos pelos quais não posso, sob pena de depois ser penalizado”
Mensagem no balneário
“Há uma indignação grandes e alguma coisa que já vem de trás, antes de eu chegar, e que os jogadores carregam com eles este negativismo, de sentir que há alguma coisa que eles não conseguem explicar, mas por outro lado também tenho de ser treinador e dizer-lhes como disse ao intervalo que estas equipas vêm cá à procura do milagre, deixam arrastar o jogo até ao final e nós temos de ser muito mais efectivos. O Enzo saiu ao intervalo a vomitar, a sentir-se mal e a ganhar 1-0 eu meto o Prestianni, com a intenção de passar a mensagem de acabar com o jogo. Depois o árbitro e o VAR decidiram reabri-lo, mas temos de ter a capacidade de não sofrer o segundo golo da maneira como sofremos e aí é culpa nossa”
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