Postura do adversário
"O Atlético discutiu o resultado durante muito tempo. Os jogadores deram tudo de um modo super correto. Para alguém que nasceu em 1963, fica o desejo muito forte para que o Atlético volte a ser aquilo que foi durante a minha infância."
A exibição
"Na primeira parte, o Benfica não jogou e, pior, não esteve em campo e, pior, teve muitos jogadores com uma atitude que não é admissível nem em treino. Perdemos bolas absolutamente ridículas desde o primeiro minuto. Errámos muitos passes, os médios não se deram ao jogo, os atacante a baixarem em apoio e a perderem logo no controlo. Foi um jogo tão mau na primeira parte que, ao intervalo, disse aos jogadores que ia mudar quatro, mas que gostava de mudar nove. A coisa estava efetivamente feia. Na segunda parte, os quatro que entraram deram uma atitude diferente à equipa. O golo tinha que aparecer como apareceu."
Atitude
"A história está feita de gigantes adormecidos. Acontece muitas vezes. O gigante não deve adormecer. O gigante tem uma massa adepta, ganha muito dinheiro, tem muita regalias, tem ótimas condições de trabalho. O gigante não pode brincar ao futebol."
Rodrigo Rêgo
"O Rodrigo Rêgo chamou-me imediatamente a atenção pela atitude que tem. Trabalha em intensidades altíssimas e de repetir ações. Tem muito caráter. Pode jogar em sistemas diferente, à direita ou à esquerda. Tem pernas para andar, qualidade técnica e cruzamento."
Três defesas
"Não jogámos com três centrais, jogámos com três defesa. Fi-lo com diferentes intenções. Fi-lo para jogar com o Ivanovic na frente com o Pavlidis. Fi-lo para testar num plantel que está magro de opções para as alas."
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