O mesmo horário, as mesmas secções de voto e um objetivo ainda mais ambicioso. José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, esclareceu alguns pontos da 2.ª volta das eleições do Benfica, marcadas para dia 8 de novembro.
À BTV, o dirigente explicou que o ato eleitoral de onde sairá o novo presidente do Benfica, bem como dos restantes órgãos sociais, “vai decorrer nas mesmas condições jurídicas da 1.ª volta, com as mesmas secções de voto e no mesmo horário, das 8h30 às 22 horas”.
Pereira da Costa explicou que todos os sócios devem ter “a quota de setembro” atualizada. “Os sócios que estavam no caderno eleitoral das eleições de dia 25, e que não tinham as suas quotas atualizadas, podem atualizar até 48 horas antes das eleições”, sublinhou o responsável.
As 108 secções de voto espalhadas pelo país e em vários pontos do globo “mantêm-se”, apontou Pereira da Costa. “O que se pode alterar é algo que tenha corrido menos bem. Estamos a trabalhar desde segunda-feira para melhorar o que há a melhorar. Talvez se mude um espaço dentro da mesma localidade para melhorar o acesso e haver maior fluxo nas filas de espera”, explicou ainda. Uma das novidades será que cada local de voto terá duas secções, tal como no Estádio da Luz: “A ideia é que os sócios esperem menos”.
Não acreditando na desmobilização após a 1.ª volta, Pereira da Costa diz que espera que o número de votantes possa ser ainda mais alto do que os 85 mil registados no sábado, um novo recorde mundial. “Naturalmente trará mais sócios, na minha análise subjetiva. Como vamos melhorar as condições, queremos garantir que nada falhe para que pelo menos 100 mil sócios possam votar com melhor fluxo”. A meta diz “é alcançável”.
Para tentar que os resultados não demorem tanto a serem apurados - no sábado conheceram-se 32 horas depois do início do sufrágio -, a organização está a pensar “alargar as mesas de contagem em Lisboa”. Pereira da Costa defendeu, no entanto, o processo do último sábado: “[Os resultados] chegaram 32 horas depois, mas chegaram sem mácula”.
Um total de “um milhão e meio de boletins de voto” serão impressos. “O que queremos é que se vote mais em menos tempo. O ideal é que corra bem e não muito rápido”, frisou ainda o dirigente à BTV.
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