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Ciclismo

O suor do ciclismo moderno mede-se em watts por quilo. Ou como um lava-loiças ajuda a explicar o colossal Pogačar

Um ciclista olha para uma máquina que mede todo o tipo de dados e métricas de prestação
Um ciclista olha para uma máquina que mede todo o tipo de dados e métricas de prestação
Luc Claessen

A métrica que afere a potência relativa, dividindo-a pelo peso de cada corredor, tornou-se uma espécie de código universal dentro do pelotão, um selo de qualidade. Com a ajuda de João Almeida e de David Rosa, olímpico em BTT e treinador de ciclismo, percebemos a importância dos W/kg e como as sensações do corpo se conjugam com o que as máquinas ditam

O suor do ciclismo moderno mede-se em watts por quilo. Ou como um lava-loiças ajuda a explicar o colossal Pogačar

Pedro Barata

Jornalista

Há um aroma analógico no ciclismo, um toque vintage. São as bicicletas, que apesar de serem cada vez mais xpto, se mantêm como meio de transporte vindo de outro tempo, antigo, movido somente pela força do corpo; são os espetadores, que saem de casa para ocuparem as ruas, as estradas, as montanhas, não pagando bilhete e conformando uma exceção ao hiper-mercantilizado desporto moderno; é o asfalto, são as quedas, são os bidões. São, até, os patrocinadores, que trazem para a nossa televisão a padaria da cidade ou a fábrica da região.

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