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Ciclismo

O “cansaço” de José Azevedo: “O ciclismo português não é um bom ciclismo. Tem vindo a decair. A verdade desportiva, às vezes, não impera”

Azevedo enquanto diretor-desportivo da Katusha
Azevedo enquanto diretor-desportivo da Katusha
Luc Claessen/Getty

“O modelo está esgotado.” A radiografia, honesta, é feita por quem, como corredor, ficou entre os cinco melhores de Giro e Tour e, como diretor, também andou muitos anos entre a elite. Patrão da Efapel Cycling, Azevedo critica “situações como o passado”, que “prejudicam muito a modalidade”, ainda que sem concretizar. Não se revê no atual ciclismo português e, entre críticas várias, revela que a sua equipa, em 2026, fará “outro calendário”, mais lá fora, não prometendo estar na próxima edição da Volta a Portugal

O  “cansaço” de José Azevedo: “O ciclismo português não é um bom ciclismo. Tem vindo a decair. A verdade desportiva, às vezes, não impera”

Pedro Barata

Jornalista

A face de José Azevedo ao longo do verão 2025 foi de um homem agastado. A inferioridade física de Mauricio Moreira, vencedor da Volta a Portugal 2022 e grande aposta da Efapel Cycling para esta temporada, minou a valia do projeto criado em 2021, mas há mais do que lamento desportivo na voz de quem, enquanto corredor, foi quinto no Giro d'Itália de 2001 e no Tour de France de 2004.

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