O futebol mudou para melhor. Na década de 1980 artistas como Diego Maradona eram atacados por especialistas em fazer faltas, enviados para o deter. Se forem ver os vídeos ao YouTube ficarão horrorizados. Nessa época, os fins justificavam todos os meios.
Hoje em dia, as rasteiras e entradas brutais são fortemente penalizadas e esse tipo de faltas praticamente desapareceu. A comunidade futebolística internacional concordou com uma abordagem mais rigorosa num processo transparente. Os jogadores devem agora fazer jogo justo e as faltas são vistas como um último recurso. Hoje em dia, o fim é justificado pelos meios. Gostaria de agradecer a todos os envolvidos nesta evolução, da qual eu beneficiei enquanto jogador.
Este exemplo mostra como é importante estabelecer regras que tenham em conta os interesses de todos. Demonstrou ser extremamente benéfico para o nosso desporto, especialmente em jogos internacionais, e permitiu que a Liga dos Campeões se transformasse numa competição brilhante.
Com os quartos de final prestes a começar, vamos tirar um breve momento para pensar: Porque é que jogamos futebol? Pela fama, glória, sucesso – sucesso financeiro também – pelo entretenimento e pelo espetáculo. No entanto, mais do que qualquer coisa, ensina-nos a cooperar e colaborar com os outros.
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