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Crónica

A hora dos adjuntos (ou o elogio a essas figuras secundárias que dão uma bem-vinda impressão de normalidade e sensatez)

A hora dos adjuntos (ou o elogio a essas figuras secundárias que dão uma bem-vinda impressão de normalidade e sensatez)
JOSE COELHO/Lusa

No clássico da próxima quinta-feira, quem estará no banco não será Jorge Jesus nem Sérgio Conceição, mas sim os seus adjuntos João de Deus e Vítor Bruno, que este fim de semana lideraram as equipas em goleadas expressivas. E Bruno Vieira Amaral fala de como por vezes é necessário aos jogadores terem "uma voz apaziguadora, um bombeiro emocional para os incêndios que os superiores teimam em atear"

Por obra da nossa vagarosa justiça desportiva, que além de cega parece coxa, vamos ter um clássico para a Taça de Portugal sem a presença dos treinadores principais no banco. Pelas amostras, uma goleada ao Marítimo e um passeio em Vizela, diríamos que a ausência de Jorge Jesus e de Sérgio Conceição libertou os jogadores, em especial os do Benfica que, no domingo, apesar do mau tempo, jogaram sem aquela nuvem carregada no banco que, durante noventa minutos, costuma lançar raios e coriscos, uma ameaçadora e perpétua espada de Dâmocles que eles vão fintando como podem, ora fazendo orelhas moucas às reprimendas, ora fugindo para zonas do campo a que não chegam os decibéis do treinador.

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