É de trás que se começa a jogar e atrás que se sustém uma forma de jogar. FC Porto, Sporting e Benfica gastaram milhões para, neste mercado, contratarem defesas centrais com características que se coadunam com o futebol que os seus treinadores trabalham nas equipas, analisa Tomás da Cunha
A nível de contratações, o Benfica tem sido o grande agitador do mercado nacional. Já se antecipava que assim fosse, pela chegada de um novo treinador e pela necessidade de contrariar o insucesso desportivo das últimas épocas. O Sporting vai-se mexendo, mas trouxe apenas um nome que aponta à titularidade no imediato. Chama-se Jeremiah St. Juste. No Porto, David Carmo é um reforço de peso para o sector mais debilitado da equipa de Sérgio Conceição.
Os três principais clubes pagaram valores bastante significativos para contratar centrais. Não é por acaso. A relevância da posição no modelo de jogo de cada conjunto tem vindo a crescer, tanto a nível defensivo como ofensivo. Em muitos casos, já são protagonistas de transferências ao nível de um avançado. Há características específicas que são fundamentais para que se possa jogar como idealiza o treinador. Dá para identificar essa coerência nos alvos procurados por Porto, Sporting e Benfica.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt