O escritor Bruno Vieira Amaral escreve sobre a final de Wimbledon e lembra que depois da era dos big three parece que vem aí a era do big one, Carlos Alcaraz, um jogador com tantos recursos, habilidades, toque de mão, força física e mental e com uma capacidade de aprendizagem tão rápida que é quase um programa ambulante de inteligência artificial
Para um jogo decidido a cinco sets entre os dois melhores tenistas do mundo, a final de Wimbledon não foi grande coisa. Dois sets muito desequilibrados (o primeiro e o terceiro) e um quinto set em que o jogador com nervos de aço e momentos de brilhantismo foi o mais novo tiraram algum tempero ao que poderia ter sido um jogo para a história. Havia as narrativas da passagem de testemunho, do velho rei a agarrar-se à coroa e do aspirante a fazer de tudo para a conquistar, mas isso são as histórias que contamos antes e depois. No court sagrado de Wimbledon o que vimos foi um jogador que já não está no seu auge e outro que ainda não chegou lá.
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