Bruno Vieira Amaral deu uma espreitadela à pré-época do Benfica e não se arrependeu, apesar do ritmo a um tempo lento e confuso próprio desta fase, focando-se no avançado grego, que ainda não se sabe se vai ser Vangelis ou Pavlidis
Ontem dei uma espreitadela ao jogo do Benfica, o novo Benfica com o velho Schmidt, que se recusou a desistir da corrida em favor do seu adjunto. E ainda bem. Ainda bem que ele não desistiu e que Rui Costa o segurou, quero eu dizer. Quanto à espreitadela, também não me arrependo, apesar do ritmo a um tempo lento e confuso dos jogos de pré-época. Jogadores antigos que ainda não acabaram de espalhar o protetor solar, as novas contratações ansiosas por mostrarem serviço, o entusiasmo dos jornais com o mínimo indício de qualidade.
Vangelis Pavlidis, que ainda não se sabe se vai ser Vangelis ou Pavlidis (por causa disso pensei que o Benfica tinha contratado dois avançados gregos), é um “caso sério”, Jan-Niklas Beste ataca como um raio e defende como um passador, Leandro Barreiro é o duplo de Florentino para as cenas perigosas e depois há os jogadores da formação, à procura de um lugar ao sol, e que daqui a alguns anos darão excelentes entrevistas à Tribuna sobre as experiências em Limassol, Tel Aviv ou Baku, contarão histórias rocambolescas sobre presidentes gregos e revólveres no balneário e recordarão com saudade aquela noite em que quase jogaram na Liga dos Campeões.
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