A sorte dos técnicos – os de instalação de crises – é que instalar uma crise é fácil. Basta um deslize, um empate, uma exibição cinzentona e está a crise instalada. A vantagem destas crises que saltam de mão em mão é que nunca ninguém se queima, escreve Bruno Vieira Amaral sobre os momentos de Sporting, FC Porto e Benfica
Com um campeonato tão equilibrado – os três primeiros separados por dois pontos – os técnicos de instalação de crises não vão ter mãos a medir:
“Bom dia. É da Crisinstal? Será que podem instalar uma crise ali no Dragão? Sim, pode ser um adjunto sem experiência como treinador principal. Maus resultados na Liga Europa? Sim. E se não sair muito caro, uma goleada no Estádio da Luz. Ótimo. Ah, é sem garantia? Pois não prometem que a crise dure. É assim. Já não se fazem crises como antigamente.”
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