André Villas-Boas deve ter temido que o inverno se prolongasse e, como não é homem de acreditar em milagres, tomou a decisão que poderá marcar a sua história como presidente do clube. E Bruno Vieira Amaral questiona: depois de ter falhado a evolução na continuidade, optando pela solução mais óbvia e mais poupada, qual será o sentido da sua próxima aposta?
Há dois meses escrevi que o grande desafio do Futebol Clube do Porto nos tempos que se avizinhavam não era tanto para o treinador com rótulo de adjunto, o infeliz Vítor Bruno, mas para o presidente André Villas-Boas. Despedir Vítor Bruno, não ter a arte e o engenho de ajudar uma personagem secundária a transformar-se em protagonista, seria abrir a porta às críticas a qualquer decisão da direção, além do reconhecimento penoso de que a escolha do adjunto de Sérgio Conceição tinha sido um tremendo erro de casting.
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