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Crónica

Bruno Lage, traído pelas emoções

Lage quis ser o anti-Schmidt, o treinador amigalhaço do sócio, o treinador da rulote, da bifana e da mini, o treinador emotivo, o xamã que quando a tática não resulta invoca os espíritos do Terceiro Anel para darem um empurrãozinho à equipa. Mas, escreve Bruno Vieira Amaral, quando as coisas correm mal, o descontrolo das emoções vira-se contra o feiticeiro, o xamã que as invocou

Um pouco mais de concentração nos últimos minutos do jogo com o Barcelona e um pouco menos de medo cénico, aquele pavor de se estar à beira da glória, e os benfiquistas estariam ainda hoje a saborear a doçura prolongada de uma vitória épica. Em vez de mais uma derrota no sábado, estariam provavelmente a dormir na cama confortável de outra goleada (idêntica à que o Barcelona, com a energia de Lisboa, aplicou ao Valência). Assim, estamos aqui a discutir Bruno Lage.

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