Há 11 clubes na I Liga cujo patrocinador principal nas camisolas é uma casa de apostas. Em Inglaterra discute-se proibição
Não é que seja obrigatório, já se vive a ressaca dos efeitos da pandemia e não propriamente o que ela impôs, em força, durante tantos meses, mas ver futebol em Portugal ainda implica que muita gente o faça ao longe, através de um ecrã. Só 50% da capacidade dos estádios podia ter pessoas até quinta-feira, quando a Direção-Geral da Saúde anunciou o fim das limitações à lotação, mas, seja quantos forem os milhares, quem não vai ver a bola ao vivo tem de se contentar com a transmissão televisiva, garantida apenas por dois operadores (Sport TV e BTV). Por estes dias, é comum que qualquer espaço de publicidade antes, durante ou logo depois de cada jogo seja preenchido por um tipo de anúncios — a casinos ou casas de apostas desportivas online.
Mesmo com a bola a dar e a rolar, quem, esta época, assistir a um jogo da I Liga só terá um duelo em que não haverá alguma empresa desta área com o nome nas camisolas de quem estiver em campo. Entre os 18 clubes a competirem no campeonato da primeira divisão, FC Porto e Portimonense são os únicos que, de momento, não possuem qualquer patrocínio a casas de apostas desportivas, ou que também promovam esse tipo de jogo, nas suas camisolas oficiais.
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