Depois de um estágio em altitude na Serra da Estrela, zona com ares com os quais se "dá muito bem", Rúben Guerreiro, ciclista português da EF, esteve alguns dias com a família antes de partir para Copenhaga, onde começa a sua segunda participação no Tour. Ao telefone com a Tribuna Expresso depois de meses em que demonstrou — no UAE Tour, na Flèche Wallone, no Criterium du Dauphiné ou no Mont Ventoux — conseguir subir ao nível dos melhores, o "cowboy de Pegões" assume ir para a mais importante prova do ciclismo cheio de ambições.
Vives em Andorra, tal como muitos ciclistas. Pessoalmente, tomaste essa decisão porquê?
Porque é um sítio bastante montanhoso e que se enquadra perfeitamente nas nossas prioridades. O clima não é assim tão mau como parece, ainda que no inverno seja mais fresco. Tem boas condições para treino, se quisermos fazer montanha é o sítio perfeito. Além disso, a distância para competições em Espanha, França ou Itália é sempre pequena.
Tens lá já um grupo habitual de treino?
Gosto de treinar sozinho, mas quando apanho o João Almeida treino com ele e tenho muitos colegas de equipa por lá. Treino bastante com o [Esteban] Chaves, por exemplo. Mas treino muitas vezes sozinho.
Há alguma razão em especial para que gostes de treinar sozinho?
Há treinos mais específicos em que vou fazendo o meu trabalho, com séries de 15, 20 ou 30 minutos, que exigem muita concentração. É um treino que, se não fizermos, ninguém vai fazer por nós. Prefiro fazê-lo sozinho, sinceramente.
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