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Não é breakdance, é breaking. E Vanessa Marina não é uma delinquente, é a melhor hipótese de Portugal ir dançar aos Jogos Olímpicos

Vanessa Marina conquistou o terceiro lugar na etapa portuguesa de qualificação olímpica "Breaking for Gold World Series"
Vanessa Marina conquistou o terceiro lugar na etapa portuguesa de qualificação olímpica "Breaking for Gold World Series"
Rui Oliveira
É de Leiria, aprendeu na Escola Superior de Dança, em Lisboa, foi para Londres tentar entrar numa companhia e acabou a dedicar-se ao breaking enquanto trabalhava num restaurante. Aos 31 anos, está hoje perto de ir competir a Paris, em 2024, na estreia olímpica da modalidade vinda do breakdance e do hip hop que sofrem com as perceções sociais. “Toda a gente fica feliz quando trago a medalha para casa, mas ninguém me deu, nos primeiros tempos, as condições necessárias para que isso aconteça”, queixa-se a atleta do Porto Breaking Club, em entrevista à Tribuna Expresso

Quando emigrou para Londres, em 2014, Vanessa Marina levava na bagagem o sonho de conseguir entrar para uma companhia de dança contemporânea. “Isso não aconteceu e acabei por me dedicar durante um ano ao breaking, ao mesmo tempo que trabalhava num restaurante e dava aulas de dança”, conta a atleta de 31 anos, natural de Leiria, que representa o Porto Breaking Club.

É no breaking – vertente desportiva do breakdance – que Vanessa tem brilhando ao mais alto nível. Depois de ter alcançado o bronze no Europeu da modalidade em novembro de 2022, a ‘b-girl’ portuguesa conquistou, na passada quinta-feira, mais um importante terceiro lugar na etapa portuguesa de qualificação olímpica disputada no Porto, saltando assim do 12.º para o oitavo lugar no ranking mundial.

Paris está cada vez mais perto para Vanessa Marina, atleta que se pode estrear, juntamente com o breaking, nos Jogos Olímpicos de 2024. Em entrevista à Tribuna Expresso, fala das suas ambições e das batalhas que travou praticamente sem apoios.

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