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Hampus Wanne, o sueco que não estuda os guarda-redes, mas adora irritá-los: “Há 10 anos, ninguém pensava no andebol português”

Hampus Wanne, o sueco que não estuda os guarda-redes, mas adora irritá-los: “Há 10 anos, ninguém pensava no andebol português”
DeFodi Images
Filho de andebolistas num país onde a modalidade é “muito grande”, Hampus Wanne não tinha como não meter as mãos na resina. O ponta de 31 anos, colega de Luís Frade no Barcelona, usa os Bengan Boys como inspiração para que a seleção nórdica possa curar o coração que partiu nos torneios mais recentes. Para o fazer, a Suécia tem que passar por cima de Portugal esta quarta-feira (17h, RTP2). Promete não celebrar golos à Viktor Gyökeres contra os Heróis do Mar e até revela como faz proveito dos sweet spots de onde gosta de marcar

O pé esquerdo a fazer a chamada o mais próximo possível da linha de sete metros, a mão direita pronta a arremessar um dardo redondo. Familiar situação para Hampus Wanne, invulgar desfecho. A bola acabou defendida por Gonzalo Pérez de Vargas, acabando por tocar na cara do guarda-redes espanhol. O árbitro já leva o cartão vermelho a meia haste para o exibir ao sueco. Pérez de Vargas interveio junto do carrasco e disse-lhe que o remate de Wanne não lhe tinha batido diretamente da cara, mas sim vinda de um ricochete no braço, cenário que poupava o adversário à expulsão numa fase em que os espanhóis até perdiam por seis golos.

Hampus Wanne percebeu de imediato que o colega de equipa no Barcelona “ia dizer algo”, porque “é um bom rapaz”. Para o entrevistado da Tribuna Expresso, “o andebol sempre foi isto”. “Queremos ganhar, mas não queremos ganhar com batota. Isso diz muito do andebol e da nossa cultura.”

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