Ninguém perde alguém com 2 metros no meio de uma multidão. O selecionador nacional teve Miguel Oliveira sempre no radar. Quando Alexandre Cavalcanti se lesionou em vésperas de Portugal viajar para o Mundial 2025, Paulo Pereira ligou para ao jogador do FC Porto a dizer-lhe para fazer a mala. Dois dias depois, com “borboletas na barriga”, o lateral estava a estrear-se na seleção A, no primeiro jogo da fase de grupos, contra os Estados Unidos. “Não podia haver melhor surpresa”, regozija-se junto da Tribuna Expresso, um talento quentinho saído da fornada que foi duas vezes vice-campeã da Europa de sub-20.
Sem qualquer derrota e contrariando o favoritismo de Noruega, Suécia ou Espanha, Portugal terminou em primeiro lugar do grupo III da main round. A retribuição é defrontar a Alemanha nos quartos de final (quarta-feira, 19h30, RTP2). “Vamos encarar este jogo que se fosse o jogo das nossas vidas.”
Todas as internacionalizações A que somaste aconteceram neste Mundial. Tens sido exposto a uma terapia de choque?
Não diria uma terapia de choque, mas foi uma surpresa boa. Claro que se me estreasse pela seleção A em jogos amigáveis ou de qualificação era ótimo, mas estrear-me logo num Mundial é ainda melhor. Não podia haver melhor surpresa.
Estavas nervoso antes de te estreares contra os Estados Unidos?
Estava com o nervosismo normal. Os jogadores têm que ter borboletas na barriga, isso mostra que queremos estar bem dentro de campo. É saudável.
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