Exclusivo

Entrevistas Tribuna

Entrevista a Fernando Gomes: “É crucial aumentar as receitas do COP. O objetivo é reduzir dependência de fundos públicos”

Entrevista a Fernando Gomes: “É crucial aumentar as receitas do COP. O objetivo é reduzir dependência de fundos públicos”
ANDRÉ KOSTERS
Candidato à presidência do Comité Olímpico nas eleições de quarta-feira, dia 19, o ex-líder da FPF quer “melhorar as condições de preparação dos nossos atletas, modernizar as infraestruturas e garantir o financiamento sustentável”. No duelo com Laurentino Dias, Fernando Gomes, em respostas por escrito à Tribuna Expresso, garante ser “a continuidade do muito que foi bem feito nos últimos anos” e, no tema da distribuição do dinheiro das apostas desportivas, defende “uma divisão das receitas justa e equilibrada, refletindo o contributo real de cada modalidade"
Entrevista a Fernando Gomes: “É crucial aumentar as receitas do COP. O objetivo é reduzir dependência de fundos públicos”

Pedro Barata

Jornalista

O que o leva a crer que o seu passado de dirigismo ligado, sobretudo, ao futebol fará de si um bom presidente do COP?
Os meus 55 anos de trabalho ativo ensinaram-me a gerir grandes desafios, mobilizar recursos e a criar estruturas e equipas de excelência. Foi assim no basquetebol e nas modalidades do FC Porto. Foi assim na Liga de Basquetebol, na Liga de Clubes e, nos últimos 13 anos, na FPF, onde nos meus três mandatos cumpri sempre mais de 95% dos compromissos enunciados no programa eleitoral. É esta a cultura de rigor, de ambição e exigência que pretendo colocar ao serviço de todo o movimento olímpico e de Portugal. Como sempre fiz nas instituições que servi, venho para agregar o valor de todos. É com todos que irei impulsionar Portugal e o movimento olímpico nacional no mundo.

Que metas ou objetivos levará para a discussão do contrato-programa para LA 2028?
Levarei prioridades claras: melhorar as condições de preparação dos nossos atletas, modernizar as infraestruturas e garantir o financiamento sustentável. O objetivo é que o contrato-programa seja um instrumento de suporte, refletindo os desafios atuais e assegurando as condições necessárias para a excelência desportiva, independentemente do cenário político.

Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt