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Caitlin Simmers: sardenta, imberbe e campeã

Caitlin Simmers: sardenta, imberbe e campeã
Manel Geada

Caitlin Simmers conquistou o título mundial de surf aos 18 anos — a mais jovem a fazê-lo, por apenas seis dias. A primeira prova que conquistou na elite foi a de Peniche, em 2023. Desta vez caiu nos quartos de final, mas ainda a apanhámos, na praia de Supertubos, para comprovar a postura aluada no prodígio que tem como “o mais difícil” da vida de surfista “estar sozinha com os [seus] pensamentos”

A frase afronta as evidências, mesmo assim disse-a, sem hesitar: “É bom ter dois dias seguidos de ondas pequenas, eu sou uma pessoa pequena.” Parte factual, a outra metade questionável, Caitlin Simmers falava na semana passada com os pés na areia em Supertubos, mascarada com um ar desinteressado, aluado até. Tinha um boné na cabeça, na cara uns óculos de sol com lentes espelhadas e alongadas, à moda do que era fixe nos anos 90 que ela não viveu. Era o completo oposto da insurreição de vernáculo que protagonizou, a boiar e sentada na prancha, ao ganhar a etapa inaugural do circuito mundial de surf, no Havai, em fevereiro de 2024: “Pipeline is for the fuc***** girls!”

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