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Reinaldo Teixeira, candidato à Liga: “Ninguém na vida só ganha ou só perde. O desafio é respeitarmo-nos sempre, nas vitórias e nas derrotas”

Reinaldo Teixeira, candidato à Liga: “Ninguém na vida só ganha ou só perde. O desafio é respeitarmo-nos sempre, nas vitórias e nas derrotas”
Miguel Pereira
Diz que falta pedagogia no futebol e quer todos os intervenientes no jogo a terem consciência de que “uma atitude comum positiva” é necessária para melhorar o produto que a Liga oferece. Porque acredita que o futebol pode ser “um exemplo social”. Reinaldo Teixeira, líder da Associação de Futebol do Algarve, é um dos dois candidatos à presidência da Liga de Clubes a quem a Tribuna Expresso fez 15 perguntas

Que avaliação faz dos oito anos de Pedro Proença na liderança da Liga?
Pedro Proença ficará na história da Liga Portugal e não é apenas por ter sido o único presidente que cumpriu três mandatos consecutivos. Construiu uma Liga moderna, ergueu obra, de que é exemplo o Arena Liga Portugal, e deixou em processo de concretização a centralização dos direitos televisivos, que será a medida mais importante para o futebol em Portugal. É preciso, agora, continuar com a união em torno dos grandes temas do futebol. E concretizar as medidas que são urgentes.

O ano passado, Proença disse que o objetivo era vender os direitos audiovisuais da I Liga por 300 milhões de euros. Concorda com este ‘preço’?
A missão da Liga Portugal tem de ser ir ao mercado e garantir o valor máximo possível. Cabe-nos fazer tudo para que a negociação seja a melhor. Certo é que, antes de irmos ao mercado, não teremos o nosso produto vendido. A centralização tem um grande objetivo de princípio: fazer crescer as nossas competições, com uma competitividade que impulsione todo o futebol para um patamar superior, que gere mais valor. Para isso, a solução é só uma: começar. Temos de trabalhar. Já disse isto muitas vezes, é preciso falar menos e fazer mais.

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