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Depois da euforia de Miami, Alexandra Eala desceu à terra em Oeiras: “O mais importante é ser consistente. É uma tarefa difícil neste mundo”

Alexandra Eala no Oeiras Open
Alexandra Eala no Oeiras Open
Beatriz Ruivo/FPT/Álvaro Isidoro/FPT
Menos de três semanas após derrotar três vencedoras de majors num dos maiores torneios do mundo, a filipina esteve no Oeiras Open. Eala passou de jogar num estádio com 13 mil lugares para atuar num court que nem bancadas tem, mas garante que isso “não afeta” a “motivação”. Em entrevista à Tribuna Expresso, a jovem fala ainda sobre ser já uma referência no 12.º país mais populoso do mundo e recorda os tempos em que era treinada por Maria João Koehler na academia de Nadal
Depois da euforia de Miami, Alexandra Eala desceu à terra em Oeiras: “O mais importante é ser consistente. É uma tarefa difícil neste mundo”

Pedro Barata

Jornalista

28 de março de 2025. Alexandra Eala termina um dos mais surpreendentes percursos deste século no ténis: entrou no WTA 1.000 de Miami com um convite e, sendo a 140.ª do ranking, derrotou três vencedoras de Grand Slams até chegar às meias-finais. A jovem de 19 anos bateu Ostapenko, Keys e Swiatek antes de cair perante a oposição de Jessica Pegula, queviria a perder o título para Aryna Sabalenka.

O fenómeno Eala captou atenções, gerou muitos cliques, tornou-se a sensação do momento. O ténis feminino e os prodígios adolescentes, essa eterna relação. Em Miami, Alexandra viveu dias com os focos mediáticos apontados para si. No recinto principal do torneio da Flórida, a filipina jogou numa arena com capacidade para 13.800 espetadores.

17 de abril de 2025. Passaram menos de três semanas de Miami. Eala é a mesma tenista adolescente, mas tudo à volta é diferente. Não está em Miami, está em Oeiras, no centro de ténis do Jamor, disputando a segunda ronda do Oeiras Open, um WTA 125. Não há bancadas com mais de 13 mil pessoas. Bem, na verdade, nem bancadas há.

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