28 de março de 2025. Alexandra Eala termina um dos mais surpreendentes percursos deste século no ténis: entrou no WTA 1.000 de Miami com um convite e, sendo a 140.ª do ranking, derrotou três vencedoras de Grand Slams até chegar às meias-finais. A jovem de 19 anos bateu Ostapenko, Keys e Swiatek antes de cair perante a oposição de Jessica Pegula, queviria a perder o título para Aryna Sabalenka.
O fenómeno Eala captou atenções, gerou muitos cliques, tornou-se a sensação do momento. O ténis feminino e os prodígios adolescentes, essa eterna relação. Em Miami, Alexandra viveu dias com os focos mediáticos apontados para si. No recinto principal do torneio da Flórida, a filipina jogou numa arena com capacidade para 13.800 espetadores.
17 de abril de 2025. Passaram menos de três semanas de Miami. Eala é a mesma tenista adolescente, mas tudo à volta é diferente. Não está em Miami, está em Oeiras, no centro de ténis do Jamor, disputando a segunda ronda do Oeiras Open, um WTA 125. Não há bancadas com mais de 13 mil pessoas. Bem, na verdade, nem bancadas há.
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