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Os freedivers testam os limites e tentam cada vez mais recordes, mas “a coisa mais bonita” do fundo do mar “é o silêncio, o relaxamento”

Os freedivers testam os limites e tentam cada vez mais recordes, mas “a coisa mais bonita” do fundo do mar “é o silêncio, o relaxamento”
Matilde Fieschi

Gianluca Genoni bateu 18 recordes mundiais de mergulho em apneia - o último dos quais a 160 metros - mas defende, numa visita a Lisboa, que a filosofia da modalidade não deve estar na busca incessante pelos limites mas sim no contacto com a natureza e consigo próprio. Para aguentar longos minutos no fundo do mar, o segredo está mais na mente do que no corpo: “Se tens o controlo da tua cabeça, tudo é possível.”

Há algo de paradoxal em dar um primeiro bacalhau de apresentação a Gianluca Genoni no topo do edifício mais alto de Lisboa, a Torre Vasco da Gama, com 145 metros de altura. É que este bem-disposto italiano, longo e esguio como uma enguia, está mais habituado a profundezas do que a alturas - o seu habitat são os territórios abaixo da linha do mar.

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