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Cristóvão Carvalho: “Tenho um projeto muito disruptivo. Tirando eu, nenhum outro candidato se compromete com nada. É tudo poucochinho”

Candidato a presidência do Sport Lisboa e Benfica
Candidato a presidência do Sport Lisboa e Benfica
Nuno Botelho

Nasceu em Paris há 52 anos e foi criado em Trancoso. Foi lá, numa Volta a Portugal em bicicleta, que soube o que era o Benfica. Cristóvão Carvalho é advogado, promete um investimento de 400 milhões de euros e quer ganhar uma Champions nos próximos 12 anos. Diz que falta capacidade de liderança a Rui Costa, que Mourinho não é o treinador certo para um projeto europeu do Benfica e que o clube tem de ser um player na hora de discutir os direitos televisivos, comprando-os. Esta é a primeira entrevista da Tribuna Expresso aos candidatos à presidência do Benfica, nas eleições de 25 de outubro

Qual foi a sua primeira experiência de Benfica?
Até agora não encontrei uma pessoa que me dissesse que a primeira experiência de Benfica é aquela que eu lhe vou dizer. Todos dizem a mesma coisa, que foi um jogo, levados pelo pai ou pelo avô ao Estádio da Luz, ver o Eusébio... Não, a minha primeira experiência de viver o Benfica, de sentir o Benfica, foi com a Volta a Portugal em bicicleta. Estamos a falar dos anos 70, eu vivia com os meus avós em Trancoso. Naquela altura não havia eletricidade, nem nada disso, só havia rádio. Então o grande evento do ano era a Volta a Portugal, que passava no interior de Portugal. A vila parava para ver passar os ciclistas. E na altura aquilo que me encantava eram as camisolas, as camisolas vermelhas dos ciclistas. Ver aquilo que eles falavam, ficavam ali a conversar. Eu era muito pequenino e aquilo mexeu comigo. O futebol vem depois, muitos anos depois. Vem pelos relatos e eu só entro no Estádio da Luz com 19 anos, quando venho estudar para Lisboa. A partir dos 10 já via na televisão, mas só com 19 vou ao estádio. O meu primeiro sentimento de Benfica é com o ciclismo.

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